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Estátuas e Bustos
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Busto do Poeta Fausto Guedes Teixeira
Este busto, inaugurado em 1944, homenageia o poeta lamecense Fausto Guedes Teixeira. É uma obra arquitetada por Rui Couto e António Couto e esculpida pelo artista Costa Mota Sobrinho.
Fausto Guedes Teixeira, filho do Visconde Guedes Teixeira, nasceu em Lamego em 1871. Depois de concluir os estudos no Liceu de Lamego, matriculou-se na Universidade de Coimbra onde se formou em direito.
Adivinhava-se já o lírico admirável quando publicou “Náufragos”, com apenas 18 anos. Em 1893, publicou “Mocidade Perdida”, seguindo-se em 1894 “ O Livro do Amor” que viria a consagrar definitivamente o poeta. A sua passagem por Coimbra ficou marcada pelos seus deliciosos improvisos que encantaram uma geração romântica. Em 1899, publicou “Esperança Nossa” e “Carta de um Poeta”.
Teve uma passagem pelo Brasil, onde esperava exercer a sua atividade, mas regressou doente e saudoso da sua terra natal. Em 1906, publicou “ Almas Tristes” e em 1908 “O meu Livro”, onde se encontram os seus melhores versos.
Quem visita o Penedo da Saudade, em Coimbra, pode ali ver uma lápide evocando o poeta, com um dos seus versos.
Faleceu em 13 de julho de 1944.
Localização: Jardim da República, junto do edifício da Câmara Municipal.
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Estátua "O Lamego"
Esta é sem dúvida uma das estátuas mais conhecidas da cidade de Lamego.
Colocada no alto do fontanário do mesmo nome, representa um guerreiro em postura altaneira, com elmo, segurando na sua mão direita uma alabarda e com a mão esquerda um escudo que ostenta as armas de Lamego. Na sua base tem a inscrição Lamego.
É sem dúvida um trabalho de boa execução lavrado no duro granito da região e que despertou sempre curiosidade.
Faz parte integrante do monumental fontanário, pelo que a sua história lhe anda associada (ver fontanários).
Localização: junto ao Jardim da República, a encimar o Fontanário do Lamego.
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Estátua do Soldado Desconhecido
Erigido em memória aos mortos da Grande Guerra, foi inaugurado em 1932.
Posteriormente, foram colocadas duas lápides: uma em 1954, em homenagem aos mortos de Dadrá e outra, colocada pelos combatentes da Grande Guerra em homenagem aos mortos daquele conflito.
Outra lápide, em mármore branco, refere as altas condecorações que o R.I. 9 de Lamego recebeu, pela bravura demonstrada em França durante a I Grande Guerra (1914/18), especialmente na batalha de Neuve Chapelle.
As enormes proporções da estátua e a sua centralidade têm, desde a sua construção, gerado alguma controvérsia. Contudo, de um modo geral, o monumento infunde aos lamecenses um respeito especial e desperta nos visitantes alguma curiosidade.
Localização: na baixa da cidade, entre as Av. Dr. Alfredo Sousa e Av. Visconde Guedes Teixeira.
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Estátua de D. Miguel de Portugal (Bispo de Lamego)
Em homenagem ao bispo embaixador, D. Miguel de Portugal, foi este monumento inaugurado em 1951.
A estátua é uma obra do escultor madeirense Francisco Franco.
D. Miguel de Portugal nasceu em Évora, filho de D. Luís de Portugal, conde do Vimioso e de D. Joana de Mendonça, condessa de Basto. Foi bispo de Lamego de 1635 a 1644, ano em que faleceu.
Um ano após a Restauração da Independência, em 1641, foi enviado a Roma por D. João IV com o objetivo de afirmar junto do Papa Urbano VIII, as razões que assistiam ao rei para ocupar o trono de Portugal.
Embora nunca viesse a ser recebido pelo Papa, enfrentou, com grande coragem, as intrigas da diplomacia espanhola e resistiu heroicamente a uma cilada levada a cabo por elementos a soldo do rei de Castela que o queriam assassinar.
Localização: em frente ao edifício do Museu.
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Estátua ao Bombeiro Voluntário
Inaugurada em 22 de julho de 2002, conforme se pode ler na lápide que ali foi colocada, esta estátua é uma homenagem da população de Lamego à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lamego, por altura dos 125 anos daquela Associação.
Com uma volumetria arrojada e nada ortodoxa, a escultura representa o gesto heroico de um soldado da paz, saindo por uma janela com uma criança nos braços, salvando-lhe a vida.
Localização: Avenida 5 de Outubro.
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Estátua “Trabalhador Rural”
Escultura de Henrique Moreira, numa homenagem ao trabalhador rural.
Na sua base contem a legenda “de sol a sol”, a lembrar o esforço do homem para dominar a terra que lhe dá o sustento.
Localização: Praceta Dr. Veiga de Macedo, ao fundo da Av. 5 de Outubro.
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Estátuas do “Cochicho”
Situadas na sala de visitas de Lamego, no canteiro central do Jardim Visconde Guedes Teixeira, as esculturas foram oferecidas à cidade por um dos seus mais ilustres filhos, Dr. João de Almeida, à semelhança das que estão colocadas nos lagos da Avenida Dr. Alfredo de Sousa.
Estas duas estátuas, criadas pela Escola de Belas Artes do Porto, representam duas figuras femininas segurando dois cântaros, dos quais vertem fios de água que se precipitam no grande lago onde estão inseridas.
A dama da direita parece segredar algo à sua companheira, daí surgindo a designação popular de "estátuas do cochicho”.
Localização: Jardim Visconde Guedes Teixeira.
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Busto do Comendador Osório da Mota
Em homenagem ao seu dedicadíssimo Provedor, Comendador António Osório da Mota, a Santa Casa de Misericórdia de Lamego mandou erguer, em 1941, este busto.
O Comendador Osório da Mota nunca se cansou de fazer o bem, ficando este monumento a perpetuar a memória de um grande benemérito.
No edifício sede da Santa Casa de Misericórdia de Lamego, ao fundo da escadaria, existe outro busto igual.
Localização: em frente ao Hospital.
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Busto do Dr. João de Almeida
“Este busto evocativo da memória do Dr. João D, Almeida – notável Cirurgião, Fundador e Mestre dos Serviços de Cirurgia do Hospital de Lamego, foi inaugurado no Jardim do Hospital, em 16 de maio de 1965, pela Santa Casa de Misericórdia de Lamego.
Em singela homenagem da cidade a tão Ilustre e Benemérito Lamecense, procedeu-se à transferência do busto para o Largo onde nasceu, realizada pela Autarquia, sendo Presidente da Câmara Municipal de Lamego, o Eng. Francisco Lopes.”
Lamego 03 de setembro de 2008
Dr. João D’Almeida 1893 – 1991
(texto transcrito da placa colocada no monumento)
Localização: Largo Dr. João de Almeida (junto aos Palacetes dos Serpas e dos Vilhenas)