Lamego
Festas e Romarias
Festa de Santa Maior de Almacave (5 de agosto), Festa em Honra de Nossa Senhora dos Remédios (8 de setembro), Nossa Senhora dos Aflitos, Nossa Senhora do Amparo (Alvelos), Nossa Senhora dos Meninos, S. João, S. Lázaro, S. Pedro Balsemão e S. Beneditino.
Dia do Padroeiro
São Sebastião (20 de janeiro)
O jovem soldado, Sebastião, que veio a tornar-se soldado de Jesus Cristo, é o Padroeiro Principal da Diocese de Lamego.
A vida de São Sebastião, naquilo que a tradição assimilou e transmitiu, é um exemplo como a fé ajuda a ultrapassar os obstáculos da vida e como o cristão se pode santificar nas mais diversas profissões e/ou ocupações. Mais forte que tudo é o amor a Deus.
Descendente de uma família nobre, terá nascido em Narbona, sul de França, em meados do século III. Segundo a maioria dos estudiosos, os seus pais eram de Milão, onde cresceu até se mudar para Roma. Mas também há quem defenda que o pai era natural de Narbona e Sebastião tenha nascido em Milão. Em nome da religião enveredou por uma carreira militar, para desse modo defender os cristãos que sofriam uma terrível perseguição. As suas qualidades são amplamente elogiadas: figura imponente, prudência, bondade, bravura, era estimado pela nobreza e respeitado por todos. De Milão, o jovem soldado deslocou-se para Roma, onde a perseguição era mais intensa e feroz, para testemunhar a fé e defender os cristãos. O imperador Diocleciano, reconhecendo nele a valentia e desconhecendo a sua religião, nomeou-o capitão general da Guarda Pretoriana. Animava os condenados para que se mantivessem firmes e fiéis a Jesus Cristo. Primeiro cai nas graças do imperador, logo a defesa da fé cristã e a intercessão pelos cristãos perseguidos desencadeiam a sua morte. Cada novo mártir que surgia tornava-se um alento e um desafio para Sebastião. Foi denunciado por Fabiano, então Governador Romano. Diocleciano acusou-o de ingratidão. Foi cravado por flechas, até o julgarem morto. São Sebastião é representado com o corpo pejado com várias setas, e surge preso a um tronco de árvore. Entretanto uma jovem, de nome Irene (santa Irene?) passou e verificou que ainda estava vivo. Levou-o para casa e curou-lhe as feridas. Ainda não completamente restabelecido, mas já com algumas forças e persistência voltou junto do imperador para defender os cristãos, condenando-lhe a impiedade e injustiça. Diocleciano mandou que fosse chicoteado até à morte e depois deitado à Cloaca Máxima, o lugar mais imundo de Roma. O corpo foi recuperado e sepultado nas catacumbas da Via Ápia. Faleceu a 20 de janeiro de 288 ou 300.
Logo após o seu martírio começou a ser venerado como santo.