Lamego quer Máscaras de Lazarim como Património da Humanidade em três anos
O Presidente da Câmara Municipal de Lamego assumiu, a 16 de fevereiro último, que ambiciona que as Máscaras de Lazarim sejam património imaterial da humanidade em três anos, depois de ter começado o processo em 2018 e ter terminado o inventário nacional. “Será difícil neste momento adiantar datas exatas à sua elevação, mas será necessariamente num futuro próximo. O início deste processo decorre desde 2018 (…), eventualmente, não será demasiado ambicioso afirmar que num percurso de igual tempo conseguiremos um desidrato que hoje reafirmamos e nos propusemos há três anos”, disse Ângelo Moura.
Numa cerimónia no Centro Interpretativo da Máscara Ibérica (CIMI), na vila de Lazarim, Lamego, a norte do distrito de Viseu, o fez hoje um ponto de situação do processo aos jornalistas e artesãos, de modo a assinalar o Entrudo que, por causa da pandemia, não sai à rua. Esta “certeza e a convicção, cada vez mais consolidada, que tal será alcançável”, do presidente da Câmara, tem por base a elevação dos Caretos de Podence, em dezembro de 2019, a património da humanidade, “num processo também longo”. No seu entender, Lazarim também vai ter de fazer um percurso semelhante, após “a inventariação e catalogação das máscaras existentes, em mais de meio milhar, para além da coleção que existe no Centro de Interpretação da Máscara Ibérica” e só a título nacional.